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(A) :: Luís a Presidente!

Luís a Presidente!

Num tempo em que se glorifica o outsider, Marques Mendes personifica a recordação de que o futuro das instituições públicas pertence a quem as quer corrigir por dentro, e não a quem as destrói de fora

Luís Nunes dos Santos
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Ninguém ignora o estado de cansaço do país, o desencanto com a política, alimentado pela sucessão de crises, pela degradação do debate público e pela crescente dúvida nas instituições, falta de confiança e consequente erosão dos fundamentos democráticos. A candidatura presidencial de Luís Marques Mendes afirma-se como uma resposta de esperança, competência e dever cívico com todos os portugueses. É uma candidatura de causas e de serviço, que rejeita o messianismo e aposta na maturidade democrática.

Num tempo em que se glorifica o “outsider”, Marques Mendes personifica a recordação de que o futuro das instituições públicas pertence a quem as quer corrigir por dentro, e não a quem as destrói de fora. O seu compromisso público é restaurar a confiança, combater o conformismo e vencer a resignação, porque Portugal pode assumir, com ambição, as mudanças que o desenvolvimento exige. A força do país está na sua capacidade de se reinventar, somos um povo que nunca desistiu, mesmo quando os momentos pareciam adversos.

Marques Mendes faz do equilíbrio a sua força e propõe uma presidência que dialoga, reconcilia e constrói pontes, uma liderança serena, firme e mobilizadora. Para uma República farta da polarização maniqueísta, essa serenidade é o caminho indicado para reconstruir consensos e dar um novo sentido às diferenças.

Inscreve-se, por isso, na linhagem dos Presidentes que compreenderam que o poder moderador é, antes de tudo, o equilíbrio da nação. Como Eanes, traz o sentido do dever, como Soares, a confiança no pluralismo, como Cavaco, a convicção de que estabilidade é progresso. É herdeiro dessa tríade de presidências que fizeram da contenção uma força e da responsabilidade uma forma de coragem. Nesta linha propõe restaurar a confiança, o bem mais escasso do Portugal contemporâneo.

Ao longo da sua vida pública, Luís Marques Mendes nunca se deixou dominar pelas conveniências do momento. Foi sempre alguém que enfrentou a demagogia com firmeza, quer nos cargos que exerceu, quer na sua análise política semanal. Demonstrou competência, serviço e capacidade de desmontar os ressentimentos através de propostas concretas e ponderadas.

As suas causas traduzem uma presidência aberta à sociedade e orientada para o futuro, em áreas que definem uma agenda exigente e transformadora, preparada para convocar debates públicos e agir sobre os grandes desafios nacionais.

Votar em Luís Marques Mendes é escolher uma presidência reconciliadora e exigente, livre da tentação do espetáculo e da anestesia política, é devolver à Presidência da República o seu papel de esteio do serviço público e da ambição coletiva. Marques Mendes é o candidato mais preparado para essa responsabilidade, como garante da Constituição, promotor do diálogo entre sensibilidades diversas e guardião da estabilidade institucional que o país precisa.

Perante quem vê o regime como obstáculo ou tenta instrumentalizá-lo para fins próprios, importa escolher quem o defende com lucidez, quem o melhora com coragem e quem honra o Estado de Direito com sentido de missão. A política responsável deve escolher sem hesitação um Presidente guardião da Constituição e não um incendiário do sistema.

Este é o caminho que pode impedir que o regime se dissolva num espetáculo de entretenimento e indignação instantânea, para que recupere o verdadeiro sentido civil da política com orgulho genuíno do compromisso diário com o bem comum.

Acreditar no país é apostar nas gerações vindouras, honrar o que fomos e assumir, com coragem e fidelidade, a missão de servir Portugal de forma consciente e ambiciosa.

Luís a Presidente!