O furacão Melissa, agora de categoria 4, a segunda mais alta na escala de intensidade, está a percorrer as Caraíbas, deixando um rasto de destruição por onde passa. Países como Haiti ou República Dominicana já registaram mortos e danos significativos em casas e plantações. Agora, a Jamaica enfrenta este fenómeno, considerado pelos especialistas como a tempestade mais forte de 2025 no mundo inteiro.
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O Governo jamaicano decretou evacuações obrigatórias e abriu centenas de abrigos, apesar de muitos habitantes terem resistido a sair de casa. As autoridades alertam para o risco de chuvas torrenciais, ventos fortes e deslizamentos de terra.
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A trajetória prevista aponta agora para as Bahamas e Cuba, países onde já estão a ser implementadas medidas de emergência, incluindo evacuações e distribuição de ajuda alimentar. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) alerta para o risco de uma crise humanitária e recomenda que as populações sigam todas as instruções das autoridades e dos governos.
Fenómenos deste tipo podem tornar-se mais intensos devido ao aquecimento das águas do mar e à maior quantidade de vapor de água na atmosfera, alerta ao Observador o climatologista Mário Marques. Além disso, a lentidão do furacão agrava os efeitos: um sistema que se desloca devagar acumula mais chuva e mantém ventos fortes por mais tempo, aumentando os estragos.
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