O melhor programa de rádio em 2024 foi o Pop Up, da Rádio Observador. A eleição foi feita por um júri da Sociedade Portuguesa de Autores composto por António Sala, nome histórico da rádio em Portugal, consagrado pela sua presença ao longo de anos no horário nobre da Renascença; João David Nunes, fundador da Rádio Comercial; e Henrique Amaro, radialista da Antena 3. A decisão foi divulgada esta sexta-feira. Também estavam nomeados os programas de José Candeias na Antena 1 e “O Estado de Sítio”, de Ricardo Alexandre, na TSF.

O Pop Up é o programa de cultura pop da Rádio Observador e um dos mais antigos: estreou-se logo na primeira semana de emissões, em Junho de 2019. O painel conta com Tiago Pereira e Maria Ramos Silva, editores de Cultura e Lifestyle, respetivamente, do Observador; com o escritor Bruno Vieira Amaral, que também faz parte das Manhãs 360 da Rádio Observador; e com Pedro Boucherie Mendes, diretor de conteúdos digitais e de entretenimento da SIC, celebrizado como jurado do programa Ídolos e, mais recentemente, como autor do best-seller “Crescer em Portugal nos anos 80 — A Década Prodigiosa”.
Além do episódio semanal que vai para o ar na Rádio Observador às quintas-feiras, às 14h, há um segundo episódio do Pop Up disponível em podcast todas as semanas às segundas-feiras, com sugestões para os ouvintes. Pode ouvir aqui o Pop Up desta semana. No ranking podscope da Marktest referente a Julho, o Pop Up surgia como 79º podcast mais ouvido em Portugal, com mais de 32 mil downloads, a que se somam os ouvintes em fm e da emissão online.
https://observador.pt/programas/pop-up/charlie-sheen-grande-ator-ou-enorme-tragedia/
Na televisão, “A Conspiração” (RTP), de António Pedro Vasconcelos, foi considerado o melhor programa de Informação; “A Matilha”, também da RTP, foi eleito melhor programa de ficção; e “Isto é Gozar com quem Trabalha” (SIC), de Ricardo Araújo Pereira, venceu na categoria de entretenimento. No Cinema, “O Teu Rosto será o último”, de Luís Filipe Rocha, venceu nas categorias de melhor filme e melhor argumento. E “Inventor de Esquecimentos”, de António Canteiro, foi considerado o melhor livro de ficção narrativa. Estes e outros prémios atribuídos pela Sociedade Portuguesa de Autores vão ser entregues na próxima quinta-feira.