A poupança das famílias voltou a subir. O aumento do rendimento está a permitir que se faça alguma poupança. A taxa de poupança atingiu os 10,7% no terceiro trimestre, mais 0,6 pontos percentuais que no trimestre anterior.
“Este desempenho foi consequência do aumento de 2,3% do rendimento disponível bruto (2,4% no trimestre anterior), superior ao crescimento de 1,6% do consumo privado”, indica o INE, salientando que estas são variáveis em termos nominais o que significa que estão influenciados pela subida de preços. Em termos reais o consumo privado subiu 1%, isto considerando o ano terminado no trimestre.
O rendimento disponível bruto das famílias subiu 2,3% face ao trimestre anterior, subindo 2,2% as remunerações e 1,6% o valor acrescentado bruto. A despesa de consumo final cresceu 1,6% (1,4% no trimestre precedente), determinando o aumento da taxa de poupança para 10,7%.
A taxa de poupança é a mais alta desde o último trimestre de 2021.
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