Os meios de comunicação turcos e árabes noticiaram este domingo que Asma al-Assad tinha apresentado um pedido de divórcio na Rússia, onde a família do ex-Presidente da Síria está exilada, e solicitou também a um tribunal russo uma autorização especial para sair do Moscovo e assim poder regressar ao Reino Unido, país de onde é natural. A Rússia veio agora desmentir estas informações.
Questionado numa conferência de imprensa sobre se este relatos correspondiam à verdade, o porta-voz do Kremlin garantiu que “não, não correspondem à realidade”. Dmitry Peskov rejeitou também a informação de que Bashar al-Assad e a sua mulher estão proibidos de sair de Moscovo e que têm os seus bens congelados.
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Filha de pais sírios, Asma al-Assad nasceu em Londres, no Reino Unido, e no ano 2000 mudou-se para a Síria, onde casou com Bashar al-Assad, com quem tem três filhos. Segundo as notícias avançadas no domingo, a mulher do Presidente deposto pediu o divórcio porque não estaria satisfeita com a sua nova vida em Moscovo e queria por isso regressar a Londres, onde iria começar um tratamento para o cancro. Em maio, foi revelado que Asma tinha sido diagnosticada com leucemia, depois do diagnóstico de cancro da mama nos anos de 2018 e 2019.
Apesar de manter a cidadania britânica, Asma al-Assad pode estar perto de perder o seu passaporte. Segundo o The Telegraph, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, disse no início do mês que a mulher de Bashar al-Assad não era bem vinda no país.
“Quero que seja confirmado que ela é uma pessoa sancionada e que não é bem-vinda aqui no Reino Unido”, disse Lammy ao parlamento britânico, acrescentando:
Farei tudo o que estiver ao meu alcance para garantir que nenhum membro dessa família encontre um lugar no Reino Unido.”
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