“Mufasa: O Rei Leão”
Esta nova produção da Disney vem na sequência da versão em imagem fotorealista digital da animação de 1994 O Rei Leão, realizada em 2019 por Jon Favreau (agora substituído por Barry Jenkins), e que foi um colossal sucesso de bilheteira. Rodado também em imagem fotorealista, Mufasa: O Rei Leão é uma prequela (que inclui também alguns elementos de sequela) de O Rei Leão, e é ainda aproveitada pelo estúdio para comemorar os 40 anos da animação que lançou esta franchise. O filme conta a história da infância e juventude de Mufasa (então uma cria de leão órfã), o futuro pai de Simba e Rei da Savana, do seu encontro com o jovem Taka (mais tarde chamado Scar), da amizade com este e com a sua família, e da aventura que ambos viveram, durante a qual conheceram Timon e Pumba.
https://www.youtube.com/watch?v=MjQG-a7d41Q
“Bad Genius — Os Génios da Cábula”
Tudo começou em 2017 com um filme tailandês, Chalard Games Goeng, de Baz Poonpiriya, sobre uma estudante liceal sobredotada chamada Lynn, que ganha dinheiro a ajudar os colegas abastados a fazerem batota nos testes e nos exames. Até que recebe uma encomenda milionária mais arriscada: ir a Sydney, na Austrália, fazer um exame internacional, ter a nota máxima e trazer os resultados para a Tailândia antes que o exame se realize ali também. O filme foi exibido na abertura do Festival do Cinema Asiático de Nova Iorque, deu que falar e surge agora este remake americano, Bad Genius — Os Génios da Cábula, em que a ação é transferida para os EUA e adaptada à realidade escolar local, e a principal protagonista, que continua a chamar-se Lynn, é agora uma rapariga asiático-americana.
https://www.youtube.com/watch?v=0XryxGl8ZNQ
“Tudo o que Imaginamos como Luz”
Esta é a primeira longa-metragem de ficção da realizadora indiana Payal Kapadia (que em 2021 assinou Noite Incerta, um documentário “experimental” com fundo político de protesto contra a política nacionalista do governo do seu país), e ganhou o Grande Prémio do Festival de Cannes. Três mulheres de outras tantas gerações trabalham num hospital de Mumbai, duas delas como enfermeiras, e além das suas tarefas diárias, estão também a braços com problemas sentimentais, de consciência e materiais, procurando apoiar-se umas às outras. Quando a mais velha é despejada de sua casa, decidem sair da cidade. Tudo o que Imaginamos como Luz foi escolhido como filme da semana pelo Observador e pode ler a crítica aqui.