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Morte de Ihor Homeniuk. Ex-diretora nacional do SEF diz que soube pela imprensa que PJ investigava caso no aeroporto

Cristina Gatões, que era diretora nacional do SEF quando Ihor Homeniuk foi espancado por funcionários no aeroporto de Lisboa, relatou em tribunal que soube pela imprensa da investigação da PJ.

Cátia Rocha
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Cristina Gatões, ex-diretora nacional do agora extinto SEF, foi ouvida em tribunal no julgamento relativo à morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk, em março de 2020.

No testemunho, que aconteceu na sexta-feira passada e que é relatado pelo jornal Diário de Notícias (DN) na edição desta segunda-feira, a responsável do SEF revelou que não teve motivos para desconfiar que a morte do cidadão ucraniano se devesse a outra causa que não morte natural.

Segundo o DN, Cristina Gatões disse ainda que nunca se deu conta da investigação que foi iniciada na semana a seguir ao óbito. Além disso, afirmou que teve conhecimento da investigação da Polícia Judiciária (PJ) por uma notícia da TVI, já a 29 de março de 2020. Na altura, foi avançado que três inspetores do SEF eram suspeitos da morte de Ihor.

https://observador.pt/2024/09/16/caso-ihor-defesa-de-inspetor-culpa-pressao-da-comunicacao-social-pelo-segundo-julgamento/

Cristina Gatões referiu ainda que não tinha acesso ao email para onde foi encaminhada a informação sobre a PJ estar a investigar o caso. “Não era eu que acedia a esse email”, cita o DN. “Era o meu gabinete. Mandavam para mim os emails muito urgentes e relevantes”.

Esta foi a primeira vez em que a então diretora nacional do SEF testemunhou sobre este caso.

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